Call of Duty 3 (COD 3) é um clássico do mundo dos FPS, lançado para PlayStation 2, Xbox, PlayStation 3, Xbox 360 e Nintendo Wii. O jogo retrata os soldados Norte Americanos na Segunda Guerra Mundial, onde você irá presenciar momentos marcantes desta guerra que parou o mundo, além disso o modo história do game é muito rico em conteúdo e missões, fazendo com que os jogadores se apegam por uma boa história.
Algo marcante no desenrolar da trama é a relação do jogador com seus superiores e com seus subordinados, ou seja, o trabalho em equipe, levando à série estratégia em equipe usadas por você, visto que a maioria dos jogos de FPS em primeira pessoa deixam o jogador fazer todo trabalho sozinho.
Rumo à cidade-luz
"Call of Duty 3" é um jogo de tiro em primeira pessoa e uma de suas maiores peculiaridades, no modo de campanha, é o roteiro, que faz o jogador se sentir no meio de um filme de guerra, não como espectador, mas como participante ativo. O game também conta com modalidades multiplayer, com exceção do Wii, que colocam vários jogadores num combate entre americanos e nazistas.
O roteiro narra os 88 dias da campanha aliada que começou com a operação Cobra, iniciada quase dois meses após o Dia D, e culmina na libertação de Paris dos domínios do exército nazista. A história é contada por vários exércitos do lado Aliado, como a 29ª Divisão de Infantaria dos EUA, a SAS britânica, a Argyll and Sutherland Highlanders canadense e a 1ª Divisão Couraçada da Polônia.
O game começa no lado norte-americano. Você está numa base e uma de suas primeiras missões é treinar os controles. O game aproveita para ensinar os principais comandos que serão usando em toda a campanha. A controlabilidade é quase a mesma em todos os consoles, como exceção do Wii, e quem já jogou algum game de tiro em primeira pessoa não deverá encontrar nenhuma dificuldade, pois a sensibilidade está equilibrada entre velocidade e precisão.
No Wii, usa-se o Wii-Remote para apontar a mira e controlar a visão, e o direcional do Nunchuk comanda o deslocamento. A mecânica funciona melhor que em "Red Steel", mas ainda há espaço para melhoras. O controle da mira é excelente, permitindo enorme precisão e velocidade. Porém, a parte de fazer girar a câmera já não funciona tão bem, pois é preciso levar a mira para os limites da tela para só depois começar o fluxo de fato. Guerra multiplataforma
Logo depois da parte de treino, o jogador é convocado para atuar na linha de frente. A partir daí você segue num caminhão e, como sempre, de maneira dramática, começa o combate, depois de o veículo ser atacado. O que se vê logo em seguida é uma batalha sangrenta em Saint-Lô, naquele clima de caos que a série "Call of Duty" reproduz com maestria. O esquema de jogo é simples: os objetivos se resumem, basicamente, em andar do ponto A para o B. O problema é que, entre eles, há uma montanha de nazistas querendo arrancar seu couro. Às vezes você recebe outros tipos de ordens, como defender uma posição por um tempo. O sistema de energia é o mesmo do antecessor: tomar tiros em seqüência mata, mas ao ficar protegido por um tempo, os ferimentos se vão como mágica.
A evolução dentro da campanha é linear. O sistema de eventos pré-programados tira um pouco da liberdade do jogador, mas é compensado por ações dramáticas, lembrando as de um filme de guerra. Perde-se em espontaneidade, mas a produtora abusou do controle que tem das cenas para criar situações de alta carga de adrenalina. Aqui, os eventos são disparados quando você chega num determinado ponto da fase, e faz com que os aliados ajam de acordo com o "script". De tão bem-feito, dá a impressão de você estar combatendo junto com um grupo, em vez da sensação de "Rambo" solitário que se tem em muitos games de tiro em primeira pessoa